Saiu um artigo no IDG Now! sobre a urna eletrônica que fala sobre uma analise feita por um professor do ITA em todas as urnas eletrônicas utilizada no Alagoas na eleição passada.
De acordo com o estudo, o professor constatou que havia perda de integridade dos dados em pelo menos 44,19% das 5.166 urnas. "Em 1.619 delas foram detectados problemas na totalização de votos para governador, o que significou a perda de 22.562 votos".
A notícia não informou qual o motivo da falta de integridade. Com isso constata-se o que muitas vezes já se ouviu, que não é possível garantir o tripé da segurança(integridade, confiabilidade e disponibilidade) sem saber se o que realmente o programa faz, já que seu código fonte não é aberto, sendo impossível fazer uma analise e constatar que o mesmo é seguro. Mesmo que o TSE permita, aos partidos indicarem pessoas para auditar os softwares da urna eletrônica, dizem que o tempo disponível para a auditoria é curto, não sendo suficiente para que se conste erros.
Quem programa sabe como é fácil mudar o fluxo do código com alguns if's que podem acabar não sendo percebidos em uma analise rápida.
Mesmo com 10 anos de eleições, eu ainda não confio nas urnas.
Ps.:De acordo com a revista Consultor Juridico o ITA lançou uma nota falando que o estudo foi feito, de maneira independente pelo professor. O presidente do TSE, falou que pretende contratar a UNICAMP e o ITA, para fazer um laudo sobre o ocorrido no Alagoas.
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Um comentário:
e ae Senhor Braz...
realmente esse assunto é bem interessante, e na epoca do ocorrido, nas eleições passadas, se num me engano, a revista Veja publicou uma reportagem abordando esse tema tb, com pessoas ligada a Unicamp. eles falaram q realmente é dificil coseguir adulterar, mais q é possivel sim, pois nada é 100% neh kra...
isso ae fi
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